Um grupo de físicos americanos pode ter descoberto uma velocidade superior ao que antes se suponha ser a velocidade máxima do universo – a velocidade da luz. Durante gerações, os físicos supuseram que não havia nada mais veloz do que o movimento da luz no vazio, uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo. Mas, em uma experiência da Universidade de Princeton, Nova Jersey (EUA), físicos enviaram um raio de luz de laser através de vapor de césio numa velocidade tão alta que saiu da câmera antes de terminar de entrar. Os cientistas dizem que esta foi a demonstração mais convincente de que a velocidade da luz pode ser superada, ao menos sob determinadas circunstâncias em laboratório. Os resultados serão publicados na edição de amanhã da revista Nature. O feito ainda não tem aplicações práticas imediatas, mas experimentos similares têm gerado entusiasmo na comunidade internacional de físicos teóricos e ópticos. A experiência de Princeton põe à prova os limites da teoria da relatividade que Albert Einstein descobriu no príncipio do século, segundo a qual a velocidade das partículas de luz no vazio é a única medida absoluta do universo. A velocidade de tudo mais seria relativa ao observador. Nas circunstâncias cotidianas, um objeto não pode viajar numa velocidade maior do que a da luz. Em possíveis aplicações práticas, o experimento poderia contribuir no desenvolvimento de computadores mais velozes, que transportariam informações em partículas de luz.
Agência RBS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário