segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A cor do céu.



Desde criança estamos tão habituados à cor azul do céu que nunca nos perguntamos a causa. Vemos o Sol, e é fácil imaginar-se os raios que chegam a nossos olhos procedentes dele. Vemos as sombras das árvores e dos edifícios e é fácil também representar-se os raios solares que marcam as bordas da sombra. Porém no céu, onde não existem esses indicadores, é fácil esquecer-se que os raios diretos do Sol atravessam também cada milímetro cúbico da atmosfera onde estamos mirando.
O céu parece mais azul quando está limpo de poeira e fumaça, como acontece muitas vezes após uma chuva. É também muito transparente, porém não perfeitamente transparente. As moléculas de ar representam pequenos obstáculos para a livre passagem da luz. Podemos imaginar que parte desta luz reflete nos obstáculos moleculares em todas as direções ou, em outras palavras, parte da luz incidente que procede do Sol é dispersada pelas moléculas. Porém, baseando-se em raciocínio matemático, nos quais não entraremos aqui, a luz de comprimento maior (vermelho) é dispersada muito mais que a de comprimento menor (azul), de modo que o extremo azul do espectro é mais dispersado que o vermelho. Deste modo, onde quer que miremos no céu, vemos a luz azul que foi dispersada da luz solar branca que o atravessa.
As partículas grandes tais como a poeira e as gotículas de água que formam nas nuvens, enormemente maiores que as moléculas do ar, possuem muito pouco efeito seletivo e refletem ou dispersam todas as cores quase por igual. Assim, as nuvens são brancas, e quando a atmosfera está empoeirada, o céu azul pode estar confundido com o branco geral da luz do firmamento.
Está dispersão seletiva do extremo azul do espectro tem efeito sobre a luz que chega diretamente a nossos olhos. Ao meio-dia, quando o Sol está muito próximo do zênite, parece ser amarelada em lugar de branca. Isto se deve, naturalmente, ao fato da luz azul ter sido difundida lateralmente durante o percurso da luz através da atmosfera situada sobre nossas cabeças. Ao pôr-do-sol este efeito se apresenta de modo mais saliente. Quando o Sol está próximo do horizonte, seus raios precisam atravessar muito mais atmosfera para chegar a nós. Maior quantidade da componente azul se dispersa para fora da visão direta; se as condições atmosféricas são adequadas, o pôr-do-sol pode parecer avermelhado.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Calor e temperatura são diferentes.

Como em todos os nossos encontros, começamos com o tema do dia: calor. É comum entre nós a confusão entre calor e temperatura. Vamos tentar acabar com ela de uma vez por todas: temperatura é uma grandeza que mede o grau de agitação das moléculas. Já o calor é energia. E não é uma energia qualquer.

Quando um corpo transfere energia para outro devido à diferença de temperatura existente entre eles, observa-se o conceito de calor.
Portanto essa energia só existe se estiver em movimento. Tal transferência ocorre até que os corpos igualem suas temperaturas, chegando, então, ao equilíbrio térmico.

Moçada, essa transferência de energia pode ocorrer por duas razões: para que um corpo utilize esse calor para modificar sua temperatura ou para que esse corpo modifique o estado físico da matéria. Lembre que as provas atuais de vestibular estão cobrando o conhecimento de conceitos.

Caro amigo, nunca se esqueça de que, durante uma mudança de estado físico da matéria, não pode ocorrer mudança de temperatura no corpo e vice-versa. O calor para efetuar mudança na temperatura do corpo é conhecido como calor do tipo sensível, enquanto o calor para realizar mudança de estado físico da matéria é chamado de calor do tipo latente.

As mudanças de estado físico são: fusão, passagem do estado sólido para o líquido; vaporização, passagem do estado líquido para o gasoso; condensação, de gasoso para líquido; solidificação, de líquido para sólido; sublimação, de sólido diretamente para gás e ressublimação ao passar de gás diretamente para sólido.

É fácil verificar que a fusão e a solidificação são mudanças inversas, assim como a vaporização e a condensação também o são.

É muito importante lembrar que as mudanças de estado físico que devem receber calor para serem realizadas são a fusão, a vaporização e a sublimação. Para que as outras aconteçam, é necessário haver perda de calor.

À aquisição de energia por um corpo, chamamos de processo endotérmico. Aos processos de perda de energia, damos o nome de exotérmicos.

O calor liberado por um corpo é necessariamente recebido por um ou por outro corpo de um sistema, uma vez que não há trocas com corpos externos.

A esse sistema, que não troca calor com o exterior, denominamos sistema isolado termicamente. A soma dos calores nesses sistemas é sempre nula.

Abraços.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Vídeo elaborado por mim sobre fenômenos físicos. Veja agora!

Frases de Einstein.

"O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."

"Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes."

"O homem vem à Terra para uma permanência muito curta, para um fim que ele mesmo ignora, embora, às vezes, julgue sabê-lo."

"O tempo é relativo e não pode ser medido exatamente do mesmo modo e por toda a parte."

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."

"Deus não joga dados com o mundo."

"A imaginação é mais importante do que o conhecimento."

"A ciência sem a religião é paralítica. A religião sem a ciência é cega."

"Falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos”

"Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível."

"Não sei como será a terceira guerra mundial, mas sei como será a quarta: com pedras e paus."

"Não sei por que todos me adoram se ninguém entende minhas idéias."

"Nunca penso no futuro, ele chega rápido demais."

"A palavra progresso não terá qualquer sentido quando houver crianças infelizes."

"A teoria é assassinada mais cedo ou mais tarde pela experiência."

"Sem cultura moral não haverá nenhuma saída para os homens."

"O tempo é relativo e não pode ser medido exatamente do mesmo modo e por toda a parte."

"Diante de Deus todos somos igualmente sábios e igualmente tolos."

Albert Einstein

A Física no Século XIX.

Física no século XIX
View SlideShare presentation or Upload your own.

Experiências com nitrogênio líquido.

Vídeo sobre cores.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Experimento americano pode ter superado velocidade da luz

Um grupo de físicos americanos pode ter descoberto uma velocidade superior ao que antes se suponha ser a velocidade máxima do universo – a velocidade da luz. Durante gerações, os físicos supuseram que não havia nada mais veloz do que o movimento da luz no vazio, uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo. Mas, em uma experiência da Universidade de Princeton, Nova Jersey (EUA), físicos enviaram um raio de luz de laser através de vapor de césio numa velocidade tão alta que saiu da câmera antes de terminar de entrar. Os cientistas dizem que esta foi a demonstração mais convincente de que a velocidade da luz pode ser superada, ao menos sob determinadas circunstâncias em laboratório. Os resultados serão publicados na edição de amanhã da revista Nature. O feito ainda não tem aplicações práticas imediatas, mas experimentos similares têm gerado entusiasmo na comunidade internacional de físicos teóricos e ópticos. A experiência de Princeton põe à prova os limites da teoria da relatividade que Albert Einstein descobriu no príncipio do século, segundo a qual a velocidade das partículas de luz no vazio é a única medida absoluta do universo. A velocidade de tudo mais seria relativa ao observador. Nas circunstâncias cotidianas, um objeto não pode viajar numa velocidade maior do que a da luz. Em possíveis aplicações práticas, o experimento poderia contribuir no desenvolvimento de computadores mais velozes, que transportariam informações em partículas de luz.
Agência RBS

Tsunami!

Como se forma a onda mortal.

1. A ruptura causada pelo tremor no leito do mar empurra a água para cima, dando início à onda.
2. A onda gigante se move nas profundezas do oceano em velocidade altíssima.
3. Ao se aproximar da terra, a onda perde velocidade, mas fica mais alta.
4. Ela então avança por terra, destruindo tudo em seu caminho.

Iniciamos!

Pois é!
Finalmente estamos on line.
Acesse e participe.